sexta-feira, 17 de março de 2017

As camisas de Álvaro 'El Chino' Recoba


Um dos maiores meias do futebol uruguaio, Álvaro Recoba, chamado de 'El Chino' (O Chinês) em sua terra natal, devido aos olhos puxados, completa nesta sexta-feira, dia 17, 41 anos. Conhecido pelo seu talento e a facilidade de bater na bola, Recoba foi ídolo no Danubio, Nacional e Internazionale, chegando a ofuscar a estreia de Ronaldo pelo time de Milão, em 1997.

Porém, as contusões, principalmente a grave no tornozelo, atrapalharam demais a sua carreira encurtando, por exemplo, sua passagem pela Seleção Uruguaia, onde estreou com apenas 19 anos. Porém, mesmo em fim de carreira e entrando nos últimos minutos das partidas, foi decisivo em vários jogos com a camisa do Nacional.

Confira as camisas que Álvaro Recoba defendeu durante a carreira:

DANUBIO


Álvaro Recoba começou no Danubio e subiu ao time profissional em 1993, com apenas 17 anos. Logo chamou a atenção das equipes maiores e acabou indo para o Nacional em 1996. Depois de passar mais de 10 anos na Europa, Recoba voltou ao time que o revelou, onde jogou por mais uma temporada. No Danubio, contando as duas passagens, El Chino fez 65 jogos e marcou 22 gols.


NACIONAL



O Nacional viu o garoto que já era convocado para a Seleção jogando no Danubio e o contratou. Porém, em sua primeira passagem pelo Bolso, Recoba fez apenas 33 jogos e marcou 17 gols, já que foi vendido à Internazionale. Em 2011, após jogar novamente pelo Danubio, El Chino voltou ao Nacional, onde virou ídolo de vez e fez grandes partidas, mesmo nos últimos dias jogando, conquistando os Campeonatos Uruguaios das temporadas 2011/2012 e 2014/2015, encerrando a carreira após a última conquista. Na segunda passagem, ele fez 100 jogos e 18 gols, chamando a atenção pela quantidade de gols olímpicos.


INTERNAZIONALE


Seu futebol já chamava a atenção dos clubes europeus quando ainda estava no Uruguai e a Internazionale foi mais esperta e contratou o prodígio meia. Na Inter, Recoba alternou boas e más fases, devido a problemas de contusão em seu tornozelo. Porém, quando estava bem, ele enchia os olhos dos torcedores italianos. Pela Inter, El Chino conquistou o Campeonato Italiano 2005/2006 e 2006/2007, a Supercopa da Itália em 2005 e 2006, a Copa da Itália em 2004/2005 e 2005/2006 e a Copa da UEFA em 1997/1998. Pelo clube, entre idas e vindas, pois chegou a ser emprestado para o Venezia e o Torino, fez 260 jogos e marcou 72 gols.


VENEZIA


Em 1999, Recoba sofria com as lesões e o jogador foi emprestado ao Venezia, que estava mal no Campeonato Italiano. Porém, o uruguaio caiu como uma luva na equipe, fez 11 gols em 19 partidas e ajudou o time a escapar do rebaixamento, deixando boa impressão aos torcedores. Ao fim daquela temporada, Recoba voltou à Inter.

TORINO


Recoba foi emprestado pela Internazionale para o Torino na temporada 2007/2008. Porém, ao contrário de sua passagem pelo Venezia, em Turim ele não foi bem. Foram apenas três gols em 24 jogos e ao fim da temporada ele acertou sua vida e acabou indo jogar na Grécia.


PANIONIOS


Foi contratado pelo clube grego em agosto de 2008 e recebido com grande festa em Atenas. Era para ser o principal jogador da equipe grega e até estreou bem, fazendo as assistências para os gols de sua equipe que venceu o Aris Salônica por dois a um. Porém, ao longo da temporada, suas atuações foram caindo e ele acabou voltando ao Uruguai ao fim da temporada. Pelo time grego, foram 21 jogos e cinco gols.

SELEÇÃO URUGUAIA


Entre o fim da geração de Enzo Francescoli e o surgimento de Suárez e Cavani, Álvaro Recoba foi o grande nome da Seleção Uruguaia, chegando a dividir este posto com Fórlan. Recoba estreou na Celeste em 1995 e jogou até 2007, encerrando sua participação na Copa América daquele ano, realizada na Venezuela. A passagem de El Chino pela seleção ficou marcada por ficar de fora de duas Copas do Mundo: 1998, na França, e 2006, na Alemanha, conseguindo a vaga apenas em 2002, Japão e Coreia do Sul, quando o time caiu na primeira fase. Na Celeste, Recoba fez 69 jogos e 11 gols.

quinta-feira, 16 de março de 2017

O famoso gol contra de Oséas em 1998

Oséas marcou um dos gols contras mais estranhos do futebol brasileiro

Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi, São Paulo, 15 de março de 1998. Palmeiras e Corinthians fazem mais um Derby, válido pelo Campeonato Paulista daquele ano. Ainda no primeiro tempo, mais exatamente aos 8 minutos, escanteio. Bola alta na área, o centroavante do Palmeiras, Oséas, sobe sozinho, dá um lindo cabeceio e a 'redonda' morre no fundo das redes. Verdão 1 a 0? É aí que você se engana.

Quem cobrou o escanteio foi Marcelinho Carioca, meia do Corinthians, e o goleiro era Velloso, do Palmeiras. Sim, Oséas abria o marcador do Morumbi naquele clássico, só que era para o Timão, pois havia acontecido um gol contra. Um gol contra muito estranho.

Oséas sendo consolado

Não foi daqueles gols contra que a bola desvia em algum jogador e entra. Não foi aquele "auto gol" (como se fala em Portugal), onde o jogador se atrapalha e manda contra o próprio patrimônio. Oséas subiu e cabeceou como se estivesse no ataque e, é claro, ninguém, óbvio, não o marcou. Resultado: uma cabeçada forte, sem chances para Velloso.

Até hoje não se sabe o que ocorreu com Oséas naquele momento. Quando é perguntado sobre o lance, o ex-centroavante desconversa. Vale ressaltar que depois ele fez um outro gol contra pelo Cruzeiro, menos acintoso do que o do dia 15 de março de 1998. Uma coisa podemos falar: da forma que aconteceu o tento, dá para perceber que ele pensava que estava no ataque.

O famoso gol contra do centroavante

A sorte de Oséas é que o Palmeiras buscou o empate na segunda etapa, aos 37 minutos, com Cris, o que diminuiu um pouco a pressão da torcida sobre o centroavante. Ainda em 1998, ele fez o gol do título do Palmeiras na Copa do Brasil, na final contra o Cruzeiro, o que ajudou a limpar a barra dele junto aos palmeirenses. Porém, vira e mexe, alguém lembra do famoso gol contra.

domingo, 12 de março de 2017

Em partida movimentada, Briosa e Nacional empatam em 2 a 2

Por Victor de Andrade
Fotos: Flavio Hopp

Briosa bem que tentou a vitória, mas a partida terminou com o placar de 2 a 2

Partida com várias nuances, chances para as duas equipes e um placar de 2 a 2 e domínio mudando de lado a cada momento. Foi assim que Portuguesa Santista e Nacional jogaram na tarde deste sábado, dia 11, no Estádio Ulrico Mursa, em Santos, pelo Campeonato Paulista da Série A-3. O empate foi determinado com gols de Washington e Iran, para a Briosa, e Murilo e Léo Castro, para o Naça.

As duas equipes buscavam o triunfo no confronto. O time Rubro Verde, do técnico Marcelo Fernandes, queria se reabilitar da derrota para o Desportivo Brasil, no meio de semana. Para isso, tinha duas estreias: o meia Diego Gomes, como titular, e o atacante Kim, como reserva, ambos vindo do Santos FC. Já o Nacional, dirigido por Alex Alves e que ocupa a quarta colocação na classificação, confiava nos gols de Léo Castro para se aproximar ainda mais da Inter de Limeira, líder do certame.

Logo no início da partida deu para perceber que o Nacional tinha vindo à Santos tentando a vitória, principalmente com as jogadas do atacante Negueba, que deu muito trabalho ao setor defensivo da Briosa. Porém, quem chegou com perigo primeiro foi a Briosa. Aos 6 minutos, Washington encontrou Vinícius, pela esquerda, sozinho. O lateral deu um belo drible em Thiaguinho e bateu colocado, buscando o ângulo, mas a bola saiu por cima do travessão.

Logo em seguida, o Nacional abriu o marcador. A defesa Rubro Verde marcou bobeira, parou pedindo impedimento de Léo Castro e a arbitragem nada marcou. O atacante do time da Capital, sozinho finalizou, mas Thyago fez grande defesa. Porém, no rebote, a bola sobrou para o volante Murilo, que só teve o trabalho de empurrar a redonda para as redes: 1 a 0 Nacional.

Disputa de bola ainda no primeiro tempo

Com o gol sofrido, a Briosa passou a ter muita dificuldades por dois motivos: o primeiro era segurar Negueba, que estava muito bem. O segundo é porque a equipe não se encontrou no novo esquema tático implantado por Marcelo Fernandes. Acostumados a jogar no 4-3-3, o treinador resolveu jogar hoje no 4-4-2, com Diego Gomes, meia, no lugar de Lucas Lino, suspenso, e isto atrapalhou o desenvolvimento das jogadas na primeira etapa.

Aos 22', o time da casa teve uma chance com Carlos Alberto, que chutou para fora, e chegou ao gol de empate dois minutos depois. Fernando cobrou escanteio pela direita, Carlão deu um belo passe de calcanhar para Ricardinho, que fez a assistência para Washington marcar. Sexto gol do centroavante Rubro Verde no campeonato e 1 a 1 no placar.

Todos achavam que o gol iria animar a Portuguesa, mas não foi o que aconteceu. O problema da mudança de esquema tático ainda influenciava e, para piorar, Negueba continuava incomodando o setor defensivo do time da casa. No último lance da primeira etapa, o Nacional fez o segundo. Negueba fez belo lance, servindo Léo Castro com um toque de letra! O atacante do time da Capital só teve o trabalho de tirar a bola do goleiro Thyago e correr para o abraço: também e o sexto gol dele na competição e 2 a 1 para o Naça no placar.

No intervalo, Marcelo Fernandes resolveu colocar o time de volta no 4-3-3, tirando o volante Pedro e promovendo a estreia de Kim. A mudança deu resultado e a Portuguesa Santista foi superior no segundo tempo. Porém, a primeira, e única, chance na etapa final foi do Nacional: Emerson Mi tabelou com Everton, que invadiu a área e finalizou para a defesa de Thyago.

Iran comemora o gol de empate

Aos 9 minutos, a Briosa igualou o marcador novamente. O experiente meia Ricardinho fez bela jogada pela direita, serviu Kim, que invadiu a área e rolou para o lateral Iran manda a bola para o fundo das redes: empate de 2 a 2 em Ulrico Mursa e o placar eletrônico do estádio, mais uma vez apresentando problema, estava apagado.

O gol deu ânimo para a Portuguesa buscar a vitória. O Nacional ficou acuado e nem o seu melhor jogador em campo, Negueba, conseguia fazer algo proveitoso. Aos 28, quase sai o terceiro gol Rubro Verde. Fernando, pela direita, passou por dois marcadores e cruzou na cabeça de Kim, que mandou a bola na trave direita do gol defendido por Carlão.

Aos 30', outra bola na trave. Fernando cobrou falta pela direita, o zagueiro da Briosa desviou de cabeça e a redonda bateu no poste esquerdo do gol do Nacional. A última chance da Briosa foi aos 41 minutos. Gueguel, que entrou no lugar de Washington, que saiu contundido, fez boa jogada e rolou a bola para Kim, que dominou, girou, mas bateu para fora. Final de jogo em Ulrico Mursa e 2 a 2 no marcador.

Com o empate, a Briosa foi a 14 pontos e encara o Noroeste na próxima quinta-feira, às 20 horas, no Estádio Alfredo de Castilho, em Bauru. Já o Nacional recebe o Atibaia na quarta, às 15 horas, no Nicolau Alayon, em São Paulo.

Fernando fazendo jogada pela esquerda

Ficha Técnica

PORTUGUESA SANTISTA 2 X 2 NACIONAL

Data: 11 de março de 2017
Local: Estádio Ulrico Mursa - Santos-SP
Público: 836 pagentes
Renda: R$ 10.980,00
Árbitro: Rodrigo Batista da Silva
Assistentes: Orlando Coelho Junior e Fernando Afonso Gonçalves de Melo

Cartões Amarelos
Portuguesa Santista: Pedrão e Ricardinho
Nacional: Everton e Caio Mendes

Gols
Portuguesa Santista: Washington, aos 24' do primeiro tempo, e Iran, aos 9' da segunda etapa.
Nacional: Murilo, aos 7', e Léo Castro, aos 45' do primeiro tempo

Portuguesa Santista: Thyago; Iran, Carlão, Dema e Vinícius; Pedro (Kim), Carlos Alberto, Diego Gomes (Pedrão) e Ricardinho; Washington (Luís Gueguel) e Fernando - Técnico: Marcelo Fernandes.

Nacional: Carlão; Thiaguinho, Luiz Henrique, Caio Mendes (Felipe Silva) e Jefferson; Murilo, Jobson, Everton (Douglas) e Emerson Mi (Hayllan); Negueba e Léo Castro - Técnico: Alex Alves.
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